O eletrocardiograma (ECG) 

Utilizado para analisar a situação cardíaca do animal, o exame é recomendado para complementar diagnósticos ou determinar causas de problemas de saúde, como desmaios repentinos.

O eletrocardiograma (ECG) é um exame muito utilizado na medicina veterinária. Ele registra as atividades elétricas do coração do animal para identificar a existência de problemas cardíacos. “Se o coração fosse uma casa, o ecodopplercardiograma avaliaria as condições das paredes e o eletrocardiograma as da rede elétrica”, compara a médica-veterinária do Visiovet – Diagnóstico Veterinário, Dra. Ana Augusta Sousa.

Indicações

Quando um animal vai ser submetido a um procedimento que exige anestesia, o ECG é realizado na avaliação pré-anestésica. Ele detecta arritmias (alterações no ritmo das batidas do coração), que podem colocar em risco a vida do animal caso ele seja submetido ao procedimento.

O exame também é solicitado quando um cão ou gato apresenta desmaios repentinos, por exemplo, e o médico-veterinário precisa avaliar sua atividade elétrica para identificar um possível bloqueio atrioventricular (AV) de 1º, 2º ou 3º graus e planejar o tratamento.

Como é feito

O ECG é realizado com o eletrocardiógrafo, que regista a atividade elétrica do coração em forma de gráficos – que são analisados pelo médico-veterinário. Para isso, é preciso que o animal esteja preferencialmente em decúbito lateral direito, com os eletrodos nas patas e em outra localização variável, indicada pelo profissional que realiza o procedimento. Se o cão ou gato estiver com dificuldades de ventilação, dor ou com estresse que dificultem a sua colocação nessa posição, o procedimento é feito com ele em pé ou na posição de maior conforto.

Por ser indolor e não invasivo, o exame não requer que o animal seja sedado ou anestesiado. Também não é necessário que o tutor assine um termo de responsabilidade. “O laudo pode ser emitido em alguns minutos e, quando observa-se alguma alteração, ela é registrado no laudo e sugere-se encaminhamento para um médico veterinário cardiologista, para a realização e novos exames. Mas é o médico-veterinário responsável pelo animal que define os próximos passos para diagnóstico ou tratamento”, acrescenta a Dra. Ana Augusta.

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